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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

FORMAÇÃO DE QUADRILHA, ATENTADO AO BEM PÚBLICO E A EDUCAÇÃO.

O INIMIGO PUBLICO Nº 1 DA BAHIA, JAQUES WAGNER, JUNTAMENTE COM SEUS COMPARSAS, PEDIU AO PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL PARA COLOCAR EM VOTAÇÃO PROJETO QUE REDUZ O PISO NACIONAL DOS PROFESSORES.
Prof. REGINALDO DE SOUSA SILVA/UESB
Prof. Reginaldo
Uma verdadeira quadrilha contra a qualidade da educação e atentado ao bem público composta por Sérgio Cabral (RJ), Antonio Anastásia (MG) Cid Gomes (CE), Renato Casagrande (ES) e o inimigo número 1 da Bahia, governador Jaques Wagner pediram ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT), para colocar em votação o projeto que reduz o piso nacional dos professores, uma luta histórica da categoria.
Aprovada em 2008, a Lei 11.738, além de criar um piso nacional para os docentes da rede pública, também determinou que 1/3 da carga horária fosse cumprida fora da sala de aula em atividades de preparação, planejamento individual e coletivo etc. Desde o seu início, a Lei tem enfrentado a resistência de muitos governos estaduais. Cinco estados brasileiros (RS, SC, PR, MT e MS), já questionaram a constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal. O julgamento terminou empatado e, em 2011, a ação foi declarada improcedente e a Lei do piso e da jornada de trabalho foi mantida.
A polêmica agora está posta em relação ao reajuste do valor do piso nacional. O parágrafo único do Artigo 5º prevê que o reajuste dos professores siga o mesmo percentual de crescimento do valor anual
mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente segundo os critérios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Desta forma, o piso nacional deveria ser reajustado em 22%.
Mas os governadores fluminense, mineiro, capixaba, cearense e baiano pressionam para que, na Câmara, este fator seja substituído pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reduziria para o percentual de 6% a correção dos salários dos mais de 2 milhões de profissionais que atuam apenas na Educação Básica.
Tal medida, além de representar uma total falta de respeito a essa importante categoria de profissionais que, através de seu trabalho, busca melhorar os péssimos índices brasileiros de desenvolvimento humano, agravaria ainda mais a calamitosa situação referente à atração e manutenção na carreira docente.
A realidade é que ninguém mais quer ser professor e que os poucos que se tornam docente permanecem apenas, em média, cinco anos na carreira, migrando para outras atividades mais lucrativas e menos trabalhosas. Os que resistem além dos cinco anos de carreira, devido às condições precárias de trabalho, aumentam a triste estatística de uma das profissões que mais acomete adoecimentos no Brasil. O problema se agrava e é certo que mais de 200 mil funções docentes estão desocupadas.
Reduzir, portanto, as possibilidades de ganhos mais justos para os professores é declarar a falência da educação pública brasileira que já vem sendo frontalmente violentada pelas ações irresponsáveis dos governadores e prefeitos brasileiros.
É possível citarmos alguns exemplos dessa violência: em Minas Gerais o Tribunal de Contas da União constatou que o Estado não aplica nas escolas o que manda a Constituição; no Ceará o governador Cid Gomes colocou a polícia na rua contra os professores; em São Paulo, apesar da medida judicial, o estado ainda não cumpre as 14 horas (1/3 da carga horária total de 40 horas) fora da classe em horas de trabalho pedagógico coletivo e/ou em local livre, alegando que precisaria contratar de uma única vez mais de 50 mil professores, o que não e verdade. Na Bahia, o governo do estado decidiu contratar recentemente centenas de pessoas sem a formação para assumir a função docente, ignorando todos os estudos mundiais que têm atrelado a qualidade do ensino também à formação docente.
Dos partidos reacionários, personalistas e de matriz neoliberal até podemos esperar medidas contrárias aos interesses públicos como essas. Mas o que dizer quando se trata de um partido cuja bandeira carregava a cor e a estrela do socialismo? È lamentável, portanto, que o governador da Bahia, Jaques Wagner, contradiga com suas ações tudo aquilo pelo o que o Partido dos Trabalhadores sempre propagou lutar.
O governo neocarlista do Partido dos Trabalhadores na Bahia, perdido em episódios envolvendo o funcionalismo público (como desrespeito e desvalorização dos profissionais da saúde, com o corte no Planserv, o não pagamento da URV e a recente greve na Polícia Militar), ao solicitar a redução do percentual de reajuste para o piso salarial nacional para os professores, atenta mais uma vez contra o bem publico e a educação brasileira.
Resta mobilizar toda a categoria de profissionais da educação básica (Educação infantil, ensinos fundamental e médio) até a educação superior para que, em março, ocupe as ruas, as Assembléias, os meios de comunicação e diga aos governantes brasileiros que não se faz um país sem educação. Que é inconcebível a um país com a 6ª economia mundial manter índices absurdos de baixa qualidade educacional. Ou será que queremos ser um país rico, porém não civilizado?
Esperamos que a presidente da República, Dilma Rousseff, condene a forma como os governadores reivindicam os piores salários para os professores brasileiros, pois como ela mesma anunciou em seu discurso de posse “[...] só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.”
Por outro lado, sugerimos que a Justiça baiana, e de outros estados, que insistentemente concedem liminares decretando a ilegalidade das greves e determinando a suspensão dos movimentos reivindicatórios dos trabalhadores, também possam expedir mandados de prisão contra governantes públicos que, unidos, formam o que poderíamos denominar como uma verdadeira quadrilha que atenta contra o bem público e a educação.
E que, por fim, a população esteja atenta: por reivindicar seus direitos, não podemos admitir que os trabalhadores sejam arbitrariamente presos e condenados, mas, agora, por atos ilícitos, por crimes contra o interesse e bem públicos, governadores e prefeitos não devem ser reeleitos.
Reginaldo de Souza Silva – 
Doutor em Educação Brasileira, 
professor do Departamento de Filosofia 
e Ciências Humanas da 
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 
Email: reginaldoprof@yahoo.com.br

17 comentários:

  1. PROFESSOR MAL PAGO É SINAL DE UMA CALAMIDADE SILENCIOSA ... A POLÍCIA TEM UM DIFERENCIAL, AS RUAS FICA VIOLENTAS. MAS, QUANTOS ALUNOS INDIRETAMENTE TIRAMOS DA MARGINALIDADE. ALÉM DE SERMOS MÃE, TIA E PSICOLOGA, EQUIPARAR UM SALÁRIO DE UM VEREADOR DE UMA CIDADE DO PORTE DE ITORORÓ A UM PROFESSOR UNIVERSITÁRIO É UMA VERGONHA ... SENHOR GOVERNADOR O SENHOR TÁ MALUCO OU CHEIROU MUITO. POIS, DEVERIA RESPEITAR AS CLASSES MAIS IMPORTANTES: SAÚDE X EDUCAÇÃO X SEGURANÇA. TOME JUÍZO E ONDE ESTÃO OS DEPUTADOS??? SÓ DEUS NA CAUSA. ASSIM, O SENHOR MATA A BAHIA.

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  2. PARABÉNS POR ESSA MATÉRIA; É A MAIS PURA REALIDADE NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. E QUE TODOS TOMEM CONHECIMENTO DISTO. CHEGA DE FECHAR OS OLHOS PARA REALIDADE É O MOMENTO DE NÓS QUE ESTAMOS CIENTES DO MAL QUE ESTE GOVERNADOR ESTÁ FZ À BAHIA E DAR UM BASTA NISSO...

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  3. SE OS PROFESSORES SE CALAREM DIANTE DE TAL SITUAÇÃO ESTARÃO SIMPLESMENTE CONCORDANDO COM TAMANHA FALTA DE RESPEITO.

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  4. QUANDO NÃO HOUVER MAIS PROFESSORES PARA ENSINAR AOS FILHOS PRINCIPALMENTE DOS MAIS NECESSITADOS O QUE SERÁ DA CLASSE MAIS NECESSITADA.SABEMOS QUE COMO SEMPRE A CORDA SO ARREBENTA DO LADO MAIS FRACO.

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  5. Infelizmente e educação não é vista como deveria e muitos acham que o professor não faz nada e que ganham muito bem. O que não é dito é que um professor com 40h de jornada semanal, não trabalha apenas na sala de aula. Antes de chegar nela, ele usa os seus fins de semana para planejar o que vai fazer e depois traz consigo (para casa)o resultado do que foi feito para ser avaliado. O problema não é apenas o salário... A sociedade precisa atentar para o fato de que seus filhos passam cerca de 4h e meia ouvindo aquilo que o professor tem a lhe oferecer. E se for um profissional insatisfeito, o que ele irá transmitir à essas crianças e jovens? Que tipo de sociedade estamos querendo formar? De pessoas conscientes e que acreditam no futuro ou de pessoas marginalizadas que preferem se espelhar numa minoria que ganha dinheiro facilmente e de forma ilícita? É necessário então um apoio de toda a sociedade em prol de trabalhadores que nunca param de estudar e se aperfeiçoar, em vez de se amedrontar frente a bandidos que tomam o poder e se acham donos do mundo e das pessoas. Espero que a sociedade acorde ou caminharemos para uma nova ditadura, ainda pior porque vem disfarçada como desculpa de se estar protegendo o interesse público.

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  6. PORQUE SERÁ QUE NENHUM PROFESSOR QUER CONTINUAR A EXERCER A PROFISSÃO? TALVEZ PORQUE HOJE SEJA UMA PROFISSÃO VERGONHOSA POR SER DESRESPEITADA E DESVALORIZADA ATÉ MESMO POR AQUELES QUE PRECISARAM DO PROFESSOR UM DIA PARA SE TORNAREM O QUE SÃO HOJE.

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  7. HOJE O PROFESSOR ALÉM DE ENSINAR ATUA EM ÁREAS QUE NÃO SÃO SUA FUNÇÃO,TENTANDO DESENVOLVER O SEU TRABALHO TENDO QUE AGIR COMO PSICÓLOGO,ENFERMEIRO,ASSISTENTE SOCIAL,ADVOGADO ENTRE OUTROS PARA NO FINAL SEREM CRUCIFICADOS.

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  8. VAMOS PARAR O BRASIL DE NOVO!!!!!!!!!

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  9. Hoje posso ver claramente o quanto esse profissional da educação( professor) estará daqui á algum tempo , em extinção.Façamos uma pesquisa nas classes que estão concluindo o ensino médio e isso se confirmará. Não há amor pela profissão que sustente tanto descaso, afinal, precisamos antes de tudo , nos amar e reconhecermos que somos seres humanos dignos de respeito. Infelizmente as coisas estão ficando cada dia pior para o professor e por isso acredito que seja o mometo de mostrarmos nossa força e nos dias 14, 15 e 16 de Março será o momento propício para isso, pois juntos somos e podemos muito mais.

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  10. DIANTE DE UMA SITUAÇÃO DESSAS, SÓ TENHO A LAMENTAR E DIZER QUE NÃO TENHO MAIS O "ORGULHO" DE DIZER QUE SOU PROFESSORA. É MUITA HUMILHAÇÃO PARA UMA PROFISSÃO TÃO VERGONHOSAMENTE DESVALORIZADA. NA ESCOLA SOMOS MESMOS: PROFESSORES, PAIS, PSICÓLOGOS, ASSISTENTES SOCIAIS, ENFERMEIROS, ADVOGADOS, POLÍCIA.. COMO DISSE O AMIGO(A) DO COMENTÁRIO ANTERIOR. ALÉM DISSE, NÓS TEMOS DE INCLUIR, OU SEJA TEMOS DE GANHAR POR RISCO CONSTANTE PELO QUAL PASSAMOS, COM USUÁRIOS DE DROGAS DENTRO DAS ESCOLAS, TRAFICANTES NOS PORTÕES, OLHANDO A TODO INSTANTES PRA NÓS, INTIMIDANDO-NOS. SOMOS "SOFRESSORES", COMO DISSE O ORTOPEDISTA NA MINHA CONSULTA. OLHA O QUE GANHEI COM DEDICADOS ANOS NA PROFISSÃO: TENDINITE(por passar anos a fio escrevendo em quadros altos e desproporcionais), RINITE (por excesso de giz) DORES TERRÍVEIS NA COLUNA... ENTÃO CAROS COLEGAS DE PROFISSÃO, PRECISAMOS NOS MOBILIZAR E IRMOS A LUTA, POIS NÃO QUERO ME APOSENTAR COM UM SALÁRIO DE MISÉRIA, DEPOIS DE TANTO SOFRIMENTO. QUERO DIZER QUE ALGUNS ALUNOS MARAVILHOSOS E ALGUNS PAIS TAMBÉM, É QUE NOS MOVEM E NOS IMPULSIONAM A SEGUIR EM FRENTE.Ô VIDINHA SOFRIDA ESTA DE PROFESSOR.. AFF NINGUÉM MERECE...

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  11. oi esse governador e um tremendo 71

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  12. NÓS MORAMOS NO PAIS EM QUE OS POLITICOS CRIAM LEIS PRA QUE O POVO TENHA QUE VOTAR NA BASE DO CHICOTE SE ELE NÃO VOTAR ELE FICA IMPEDIDO DE FAZER QUALQUER QUALQUER TRANSAÇÃO FINANCEIRA, O ANALFABETO PODE VOTAR MAS NÃO PODE SER VOTADO, E SE O POVO ESTUDAR VAI MAIS DIFICIL DELES ENGANAREM O POVO, E SENDO LEIGOS FICA MELHOR DE LUDIBRIADOS

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  13. Wagner começou a mostrar as unhas

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  14. ISSO NÃO É WAGNER É O PT QUE É ASSIM CHEGOU AO PODER COM MENTIRAS E PROPAGANDA ENGANOSA E O POVO ACREDITOU NA VERDADE POLITICO NENHUM VALE NADA SO SABEM MESMO É PROMETER.

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  15. Começou!!!!!!!!!Já está é terminando. Com fé em Jesus Cristo nas próximas eleições profissionais em educação, saúde e segurança dará um basta neste homem, neste bicho.

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  16. O negócio já esta feio para o professor, ainda que fazer isso, basta o que os professores contratados de Itapetinga estão passando ganhando R$ 590,00 reais por mês, é uma vergonha, porque são professores e estão nesta função fazendo um bom trabalho.

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  17. Sou professor mais isso me leva a pensar em dessistir.

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