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terça-feira, 21 de junho de 2016

O QUE A RAIVA NOS ENSINA?

 
A raiva é uma emoção que é sentida intensamente em nosso interior. Pode gerar em nós, entre outras sensações somáticas, um bloqueio no estômago ou um nó na garganta, e é provável que não saibamos como lidar adequadamente com isso.
Na realidade, quando nós sentimos raiva algo está acontecendo em nosso sistema nervoso, em nosso sangue e, consequentemente, em todo nosso corpo. Com esta emoção, são movidos nossos hormônios e neurotransmissores, nos mobilizando para a ação. No entanto, temos que aprender com ela para não fazemos mal a nós mesmos.
A raiva, uma emoção a mais
A raiva nos faz liberar energia, exteriorizá-la porque, em nosso interior, ela se transforma em uma espécie de onda de pressão. Quando não abrimos um canal para que ela evapore, podemos estar causando muito mal
a nós mesmos, contaminando o resto das emoções, pensamentos e comportamentos que geramos a partir desse momento.
Se não resolvemos essa emoção dolorosa, nos sentiremos bloqueados, sofreremos e acabaremos sentindo, também, frustração, impotência e indefesa. Como qualquer emoção, somos os responsáveis por ela e ninguém é culpado por estarmos assim, apesar de associarmos a raiva ou a projetarmos em alguém.

Contra os demais
A raiva é uma emoção que foge do nosso controle, que quer sair e, por isso, às vezes sentimos que não podemos controlá-la. Frequentemente ela nasce motivada por alguém que faz ou diz algo que nos incomoda.
Em muitas ocasiões vamos exteriorizá-la contra a pessoa que provocou essa emoção, nos comportando de forma impulsiva e sem controle sobre nossas palavras e nossos atos. No entanto, isso não soluciona o que realmente originou a raiva, causando conflitos e danos dos quais provavelmente vamos nos arrepender depois.
Contra si mesmo
Em outras ocasiões, a raiva é contra nós mesmos. Isso ocorre quando é desencadeada por uma situação e não tanto por outras pessoas. É um ataque direto a nossa pessoa, nos culpando pela situação incômoda ou desagradável.
Em qualquer caso, a raiva dirigida a nós mesmos também não nos liberta dela, e fará com que nos sintamos ainda pior. Longe de dissipar a raiva, esta crescerá em nosso interior, fazendo com que nos sintamos sobrecarregados por tanta emoção sem solução e autodestrutiva.

“A raiva é muito prejudicial para todo mundo, mas acima de tudo para o homem que a vive”.
– Leon Tolstói–


A raiva que destrói
A raiva é destrutiva quando não sabemos como resolvê-la. Se nos deixamos arrastar por ela de forma impulsiva, fazemos mal a nós mesmos e aos demais. Por outro lado, se a reprimirmos como se fosse um resíduo radioativo, ela ficará animada em nosso interior, crescendo com o passar do tempo e fazendo mal à nossa imagem.
É necessário aprender a resolvê-la e gerenciá-la para que ela não nos destrua. No entanto, é mais importante descobrir de onde ela vem e porque a sentimos, descobrindo, assim, o verdadeiro motivo dessa raiva. Assim, só quando conhecemos profundamente essa emoção, podemos curá-la através do seu banimento de nosso interior.

“Não importa o que os médicos dizem, a raiva, nos seres humanos, com frequência é armadilha do inimigo”.
– Gabriel García Márquez –

A emoção que nos ensina
A raiva sempre nos indica que temos alguma insatisfação pessoal, algo não resolvido que, inclusive, pode vir desde a infância. Para descobrir sua origem real, seria conveniente observar em que situações ela aparece e em quais permanece adormecida.
É provável que todas as situações tenham algo em comum, já que frequentemente essa emoção encobre insatisfação, dor, expectativas não atendidas, sentimentos de inferioridade, abandono, frustração, falta de apoio, busca pela perfeição, etc.
Se observarmos nossa raiva, ela nos mostrará onde temos que trabalhar, talvez para nos fortalecermos, aceitar o fracasso, respeitar como os demais são ou para nos sentirmos satisfeitos. Só então deixaremos de sentir essa desagradável emoção.

“Cuide de suas próprias emoções e nunca as subestime”.
– Robert Henri –

Canalizar e gerenciar
É importante saber gerenciar e enfrentar a raiva de uma forma adequada quando esta já se encontra em você. É preciso evitar danos pessoais e alheios e, ao mesmo tempo, conseguir e sentir o alívio de poder expressá-la. Isso tem a ver com a inteligência emocional, ou seja, saber expressar, resolver e enfrentar sem ferir ninguém.
Para isso, procure uma atividade física que permita “exteriorizar a raiva”, e durante o esforço físico imagine que você está jogando a raiva que lhe faz mal no lixo, sentindo o alívio do exercício. Você também pode chutar, bater com a almofada ou até mesmo jogar pedras e visualizar como sua raiva acaba ao finalizar essas atividades.

Você também pode escolher um lugar seguro, onde possa gritar e se expressar sem que ninguém o ouça, você pode dizer em voz alta tudo aquilo que ajudá-lo a libertá-la, sabendo que ninguém vai recebê-la. Depois disso você se sentirá mais aliviado do mal-estar que vivia dentro de você.
Transformar a emoção em aprendizagem
Não se esqueça de procurar a origem da raiva, aprendendo com o que ela tem a ensinar. Aprender com suas emoções é uma forma de crescer. Saber controlá-la é expressá-la sem ferir você nem a ninguém e transformar a raiva aprendizagem é curar a si mesmo das feridas internas mais profundas.
Cada dia estaremos aprendendo se dedicarmos um tempo para observar e reconhecer nossas emoções. É importante aprender a gerenciá-las e aprender com elas, com a sua origem e seu motivo, para que elas não voltem a nos causar mal-estar.

“Quando digo controlar as emoções, quero dizer as emoções realmente estressantes e incapacitantes. Sentir emoções é o que faz com que nossa vida seja rica.”
– Daniel Goleman –


Texto escrito por :

BERTA WYGTH
A mente maravilhosa

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