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sábado, 3 de agosto de 2019

AS TRIBOS INDÍGENAS QUE HABITARAM ITAPETINGA E REGIÃO - UMA LEITURA OBRIGATÓRIA!

O BAIRRO CAMACAN, O HOTEL GOITACAZ, SÃO TÍTULOS EM HOMENAGEM AOS NOSSOS ANTEPASSADOS, OS POVOS INDIGENAS, QUE AQUI HABITAVAM 
O índio CAMACAN, sua tribo tinha cerca de 200 indios em Itapetinga
Quem foram os povos indígenas que habitaram a região de Itapetinga antes da chegada do homem branco? Essa pergunta é respondida pelo Escritor MIRO MARQUES de Itororó, em um texto feito tempos atrás, mas que merece ser lido para termos conhecimentos históricos sobre os verdadeiros donos dessas terras, que foram expulsos e mortos, e que nada deles deixou escrito.Uma pergunta ficou sem resposta, PARA ONDE FORAM ESSE POVOS? Confiram o texto.
 AS TRIBOS INDÍGENAS QUE HABITARAM A REGIÃO
  (Mantemos o texto original, em respeito ao autor)
Por Miro Marques
Podemos constatar a existência dos índios Camacãs, que habitaram a região Sul da Bahia, no relato do historiador Silva Campos, na obra ("Cronicas da Capitania de Sao Jorge dos Ilhéus", citado por José Dantas de Andrade"). "No inicio do século XVIII a penetração do colono no sertão (a partir de Ilhéus) era dificultada pela hostilidade dos índios das tribos Guerrens, Pataxós e Camacãs, descendentes diretos dos índios encontrados por Cabral quando aqui aportou".
Porém as regiões Sul e Sudoeste da Bahia foram visitadas por personalidades ilustres que também citaram os aldeamentos da região, como: o príncipe alemão Maximiliano Alexandre Felipe Wied Neuwied,
naturalista, e sua comitiva, em 1815/1816, e ainda os sábios cientistas holandeses Von Spix e Von Martius, em 1817. Estes últimos publicaram os seus estudos através da obra "Reise In Brazilien", nela registrando circunstanciosos relatório, que em muito contribui para o levantamento histórico da região.  Itabuna em Números, (1996).
Todavia, estudando agora, com atenção, a obra intitulada "ITAPETINGA: A PERSISTENTE BUSCA DE SUA HISTÓRIA", de autoria do Dr. Emerson Ribeiro Campos, estou a observar  a forma com a qual o nobre escritor analisa as obras históricas pesquisadas, dando a aplicação exata a sua forma etimológica, respeitando o vernáculo original e seguindo o seu raciocínio pelo vale do empirismo pertinente, reforçado pela sua experiência e até pela visitação, in loco, a alguns dos verdadeiros  locais percorridos por sua Realeza o príncipe alemão Maximiliano Wied Neuwied, por volta do século XVIII, quando conheceu e registrou pontos desta região no seu importante livro "Viagem ao Brasil". Um detalhe que chamou a minha atenção foi sem dúvida a travessia feita pela expedição de sua Realeza no Rio Catolé Grande ter sido segundo “Emerson Campos” a alguns quilômetros da cidade de Itapetinga no denominado Cachoeira Grande, Fazenda do Sr. Maurício Aguiar, perto do córrego das Duas Barras acima da cidade de Itapetinga e não abaixo como se referiu o príncipe.
O autor também se refere aos Aldeamentos do Catulé existentes a partir de 1844, chefiados e catequizados pelo Frei Luiz de Grava.
Os índios aldeados eram cerca de 125 a 200 indivíduos que plantavam mandioca e outros produtos de subsistências. Talvez tenha sido a primeira povoação do território correspondente ao atual município de Itapetinga. Pena é que tal povoação não durou muito tempo. Hoje, quem vai ao local não constata nenhum vestígio desta povoação Mais à frente, em 1851, o Diretor Geral dos Índios, Casemiro de Sena Madureira, apresenta ao governo um quadro geral dos aldeamentos do Sertão Ressaca e produz este texto: “Aldeia do Catulé, a margem do Rio Pardo, consta de Índios Camacãs dirigidos pelo missionário capuchino Fr. Reignero, quase todos ainda mais selvagens, que vai-se acostumando à catequese empregada pelo Missionário”. P/151.
Ai me pairou uma dúvida, motivo para esta indagação que ora faço: será que a aldeia que acima me referi, detectada e mapeada pelos estagiários e pesquisadores da UESC- Universidade Estadual de Santa Cruz, na divisa dos municípios de Itororó com Itaju do Colônia, não seriam uma dessas catequizadas pelos Freis em epígrafe? E os Goytacazes também citados por historiadores nesta região, de onde vieram e para onde foram? Mas, seguindo a agradável leitura, quero concordar com a questão em que o autor da obra em foco estabelece parâmetros discursivos. Levando-se em conta o principio do julgar pelo que se vê, se tornariam mesmo muito difícil para a expedição de sua Realeza o príncipe Maximiliano, envolto a enormes florestas, ter a clara noção das distancias e localizações das marcas que ele se referia históricas e que gostaria de deixá-las para posteridade, comparadas a visão e os meios técnicos que se têm hoje, e ainda diante de tantos campos e planícies em total desmatamento que nos permitem ampla visualização, fáceis meios de transporte e boa locomoção com ajuda das diversas povoações existentes, não da mesmo para se comparar àquelas. Alguns rios e riachos já secaram, negando-se ai a existência de grandes pântanos encontrados no matagal na trajetória daquela expedição.
Também acho de extrema importância se vasculhar as grandes obras e principalmente dos autores regionais porque, sempre, nalgumas delas estão contidos registros de fatos interessantes para se reportar ao público mais jovem. Por exemplo: no livro “A Imprensa e o Coronelismo no Sertão do Sudoeste”, de autoria do jornalista Jeremias Macário de Oliveira, eu encontrei uma definição sobre os índios Camacans, também citados por Silva Campos, que sempre chamou a minha atenção: “Quem são os índios Camacãs pouco lembrados nos relatos históricos regionais que ate uma cidade ganhou esse nome no Sul da Bahia em homenagem a eles?” - E aí veio à explicação abalizada de que eles são os mesmos Mongoiós ou Monoxós ou ainda Pataxós e Amborês ou Amorês ou Imbarés, descendentes dos Tupinambás. Obra supra P/21. Já o escritor, historiador e advogado Emerson Ribeiro Campos relata na obra acima citada, P/128, que houve ainda a nação dos Botocudos e por outro nome de Amborês ou Amorês que habitou a região sudoeste, e que estes eram bárbaros e ferozes guerreiros nativos se caminhariam a bater sobre os Mongoiós
Por outro lado, o Dr. José Vitalino Neto que é um profundo estudioso das etnias aborígenes brasileiras, com uma monografia indígena intitulada: “Nossos irmãos índios brasileiros”, acatada e arquivada como fonte pela FUNAI, deverá locupletar o anseio da sua longa pesquisa sobre as civilizações indígenas regionais, lendo estes citados autores.



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Matéria originalmente postada no blog em 07 de março de 2017

53 comentários:

  1. Poxa!!!Que história maravilhosa,dá pra viajar virtualmente nesse tempo e imaginar como foi nossa terra e nosso povo,nossos antepassados,nossos índios.

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  2. Poxa!!História incrível,dá até pra imaginar os tempos outrora,como foi nossa terra,nossa gente,nosso povo,nossos índios,temos belas histórias para contarmos aos nossos filhos.

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  3. Bottino, você como sempre esta de parabéns, esta matéria tem que ser aplicada em sala de aula.

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  4. eu queria este texto para um trabalho de historia para minha escola como onsigo

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    1. Compre o inciclopedia com história ver Itatinga e Itapetinga lá tem procure sua escola lá tem

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    1. Ninguém liga pra vc otário.

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    2. Como sempre tem q aparecer um crítico se fosse história sobre assassinato era bom né😏😏😏😏
      Isso é cultura

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    3. Extremo como Bolsonaro!

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    4. k nada Bosonaro que toma as terra dos índio como Gedel tomou.

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  6. deixa de mentira itapetinga nunca foi terra de índios .

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    1. Tu sabe de porra nenhuma seu corno (a).

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    2. Isso que vamos ver. Os camaca existe. Estude mais um pouquinho

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  7. Saber da história nos leva à reflexão. O homem chamado de sábio, chega devasta e modifica. Melhorou?

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  8. Salva o link do site anta!

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  9. Daqui a pouco vai dizer que Itapetinga também é território indígena só faltava essa para todos ser expulsos daqui

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    1. Bolsonariano IDIOTA

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    2. Nessa região mais de 80% porcento são índio,e eles que são donos destas tarras ai?

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  10. MAL POSSO ACREDITAR QUE TODA ESSA REGIÃO ERA UMA FLORESTA, AI VEM VCS ITAPETINGUENSE E DESMATA TUDO AO PONTO DE NÃO DEUXAR UMA ÁRVORE NEM PARA FAZER SOMBRA A UM COELHO.

    É POR ESSAS E OUTRAS QUE MANDEI DESSE LUGAR, POVO DESGRAÇADO EM TUDO FALANDO, CULTURA, EDUCAÇÃO, RESPEITO E SIDADANIA. ESSE É MEU PROTESTO.

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    1. Vc é muito idiota ipocrita e não tem moral nenhuma para falar mal de Itapetinga nem dos it apetinguenses
      Vai lavar a bunda e aproveite a me mesma água e enxágue a boca

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    2. Aproveita que você mudou e volta a estudar.

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    3. Mais os índio foi mortos envenenado, por fazendeiros pra tomar as terras dos Índios,e muito dele até hoje tem medo.

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  11. Amei saber história da nossa cidade.Bom texto.Parabens.

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  12. Com certeza absoluta os meus bisavós e tataravós me deixou um pouquinho dessa herança indígena... Haja visto que a minha querida e amada vovozinha era uma india que nasceu e viveu por essas terras até o seu falecimento com quase 100 anos de idade... Hoje eu com os meus 62 anos de idade me orgulho muito do nossos antepassados indígenas.

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    1. Eu conheço uma família em Itapetinga que suas terras foi tomada por fazendeiro, ela ate falou onde ficava suas terra, na praça da bandeira?

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  13. E o prefeito e de que tribo??????

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  14. Eu fico sempre perguntando porque a igreja católica tem que se envolve com a vida dos indígenas. Ela é uma articuladora que levou as tribos a o ocaso dos verdadeiro índios. Que por sinal a imagem não apresenta traços de índio e sim de quilombolas.

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  15. Tem um Rebanho de vagabundo de itapetinga e Itambé que tão se fazendo de índios. Tem que tomar é uma surra

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  16. Bolsonaro é o ultimo cavaleiro do Apocalipse e veio para exterminar tudo ligado a índio...rebanho de preguiçoso só quer saber de rede e fumar maconha.

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  17. Lá quero saber se aqui já teve índios

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  18. Só que tem muitos com uma máscara na cara se fazendo de índio para invadir fazendas dos outros. Aqui em Itambé, tem uns sacados ladrões, dizendo que são índios, com fazenda invadida, desmaiando as beiras dos rios, roubando gado, e até assaltando motos do povo, e a justiça nada faz.

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  19. Acredito mesmo,meu avô tem 94 anos e ele conta essas histórias do passado da nossa cidadw,e esse povo antigo,sabe de mt coisas...

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  20. Acredito mesmo,meu avô tem 94 anos e ele conta essas histórias do passado da nossa cidadw,e esse povo antigo,sabe de mt coisas...

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  21. Esse vagabundo que tá falando mal dos índios ou é fazedeiro ou rapariga safada de fazendeiro

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  22. Vc que tem que tomar uma surra

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    1. Não vejo surra: eles estão certo por quer,surra é para a milicia que a policia Federal poucos dias,é para ladrão que roubou malas de dinheiro,do povo de nossa região. esse que vç deveria falar?

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  23. Caciques, Lideranças e Anciõesquinta-feira, 06 dezembro, 2018

    Índios voltam a ocupar fazenda de Geddel em Itapetinga
    Polícia Militar informou que são índios na fazenda Esmeralda
    A família do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) voltou a ser incomodada por índios da etnia Pataxó Hã-hã-hãe que invadiram novamente as terras do clã no final de semana de Natal, em Itapetinga, Sudoeste da Bahia. Antes, a área foi ocupada por 14 dias entre o final de setembro e início de outubro do ano passado.
    O imóvel de 643 hectares faz parte de um conjunto de doze fazendas que somam mais de 9 mil hectares e estão avaliadas em cerca de R$ 67 milhões. O primeiro título da propriedade é de 1937, época em que o Governo da Bahia fez doações de diversos títulos de terra na região[SIC]. Fonte: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/indios-voltam-a-ocupar-fazenda-de-geddel-em-itapetinga/
    Nós, indígenas da comunidade Pataxó Hã Hã- Hãe da Terra Indígena Caramuru – Catarina Paraguaçu, vímos pelo presente, rogar A SOCIEDADE BRASILEIRA o apoio que necessitamos muito e expor a nossa situação: Recentemente ocupamos a fazenda Esmeralda na região do Rio Pardo no dia 22 de setembro de 2017, no município de Itapetinga, a qual pertencia ao ex-deputado federal Geddel Vieira Lima por se tratar de uma área mal tratada, com sinais de desmatamento e semiabandonada. Não só por estas características, mas principalmente, por se tratar de uma área que está localizada em nosso território. No que Diz a Lei Estadual nº 1.916 de 9 de agosto de 1926, que o limite Oeste da referida área indígena foi medida antes de a Lei nº 1.916 ser promulgada, partindo do Rio Colônia e, em linha reta, chegando ao Rio Pardo na região do Córrego das Abóboras, abrindo uma linha de rumo que passou a servir como o limite Oeste da área de 50 légua quadradas, objeto da Lei já citada, limite este que ficou conhecido como Varadouro Vasconcelos, denominação esta em homenagem ao Major Vasconcelos representante do Exército Brasileiro servindo ao SPI (Serviço de Proteção ao Índio) temos provas em mapa.

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    1. Esta região foi toda desmatada pra criação de gado, por motivo desta que o rio foi destruído totalmente acabando com quem vive com a pesca, os coronel de colarinho branco tomaram do Índio,tomaram dos primeiro abitante da terra, para desmata e criar gado, que agora vai pra mídia terra do jegue, não tem gado não tem força, nem pra pranta um pé de feijão, porque o trabalhador é tratado como marginal bandido e não tem valor de um cachorro?

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  24. Viva a cultura aborígene!
    Povo com história é povo com memória.

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  25. Parabéns pela matéria!

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  26. Parabens pela iniciativa do Blog.informação precisa ser divulgada.

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  27. Parabéns, matéria maravilhosa

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  28. Parabéns, muito rica essa matéria.

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  29. Rica de ladrão, só se for...rebanho de cor no e vagabunda

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  30. Acho que há um equívoco sobre os índios Goitacazes ter habitado essa região. A palavra goitacaz quer dizer "corredor ou nadador" e foram indígenas que habitaram na foz do Rio São Mateus no Espírito Santo e na foz do Rio Paraíba no Rio de Janeiro. O que restou dos Goitacazes se resume a um pequeno grupo indígena que habita na cidade chamada Campo dos Goitacazes no Rio de Janeiro.

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  31. Acho que há um equívoco sobre os índios Goitacazes ter habitado essa região. A palavra goitacaz quer dizer "corredor ou nadador" e foram indígenas que habitaram na foz do Rio São Mateus no Espírito Santo e na foz do Rio Paraíba no Rio de Janeiro. O que restou dos Goitacazes se resume a um pequeno grupo indígena que habita na cidade chamada Campo dos Goitacazes no Rio de Janeiro.

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