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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

ESTUDO SUGERE QUE A DENGUE PODE FORNECER IMUNIDADE CONTRA A COVID-19


O novo coronavírus se propaga mais lentamente em locais onde ocorreram surtos recentes de dengue, de acordo com um estudo ainda não publicado. A correlação entre as doenças sugere que o vírus da dengue pode fornecer algum nível de imunidade contra a Covid-19.
Liderado pelo professor brasileiro Miguel Nicolelis, da Duke University (EUA), o estudo comparou a distribuição geográfica de ambas as doenças em 2019 e 2020. Os resultados, compartilhados com a agência de notícias Reuters, mostraram menor incidência, mortalidade e taxa de crescimento da Covid-19 em populações no Brasil onde os níveis de anticorpos para
dengue eram mais elevados.
A descoberta é surpreendente, já que, como observa Nicolelis, o flavivírus da dengue e o Sars-Cov-2 pertencem a famílias completamente distintas, e uma interação imunológica entre eles não era esperada.
Reprodução
De acordo com o professor, se comprovada, “essa hipótese pode significar que a infecção por dengue ou a imunização com uma vacina eficaz e segura contra a doença poderia produzir algum nível de proteção imunológica contra a Covid-19”.
Nicolelis ressaltou que existem trabalhos mostrando que alguns pacientes que já tiveram dengue podem ter resultado positivo para coronavírus mesmo sem nunca tê-lo contraído, o que reforça a hipótese de seu estudo.
Imunidade cruzada
A possibilidade de imunidade cruzada foi levantada a partir da observação de estados como Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, que tiveram alta incidência de dengue em 2019 e no início deste ano.
De acordo com o pesquisador, a Covid-19 demorou mais para atingir altos níveis de transmissibilidade nesses estados em comparação com Amapá, Maranhão e Pará, onde os surtos de dengue foram menos intensos.
Cenários semelhantes foram observados em outros lugares da América Latina, em algumas ilhas dos oceanos Pacífico e Índico e na Ásia.
Apesar de intrigante, vale frisar que o estudo ainda não foi revisado por pares, portanto, não é possível afirmar sua confiabilidade. Ele foi enviado ao repositório online MedRxiv, que distribui versões pré-publicadas de pesquisas sobre saúde, e aguarda aprovação de uma revista científica.

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